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Channel: Comentários sobre: Marcha das Vadias, em Porto Alegre: 27 de maio, na Redenção
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Por: Maurício

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Gostaria de participar da discussão de maneira a enriquecer o debate.
Primeiramente, quero dizer que julgo qualquer tipo de manifestação válida. Feito essa ponderação inicial, gostaria de fazer algumas ponderações. A respeito das motivações, creio que destarte são conflitantes: algumas mulheres lutam pelo direito da liberdade de usarem a roupa quiserem (ou nem roupa usar), bem como lutam pelo digamos “direito” de poderem sair numa festa e ficarem com quantos caras quiserem. Por outro lado, outras lutam pelo direito de não serem “coisificadas”, ou seja, que os homens não olhem pra elas e as vejam como um simples objeto sexual. Pois daí, já percebemos que, alguem que se vulgariza ficando com 3-4-6,03×10^12 homens, não pode se dar ao respeito de não ser “coisificada”, pois “coisifica” os outros. Além disso, até onde eu sei, as mulheres podem sair e ficam com quantos quiserem. Aliás, eu como antigo baladeiro, observava muitas mulheres ficando com vários caras em uma única festa. Deve-se observar que, um homem que fica com várias mulheres numa festa entre seus amigos é exaltado, mas entre as mulheres, é tratado como “galinha”. Uma mulher que fica com vários caras numa festa, para o homens, é vadia, mas, sinceramente, o homem em seu instinto, não está muito preocupado com isso, pois quer participar da festa (pelo menos grande parte), ao passo que as próprias mulheres discriminam as que com muitos ficam. Agora, devemos salientar, que uma mulher que notoriamente fica com muitos caras não enseja nenhuma confiança (como primeira análise), cabendo ao homem, numa visão superficial, saber com quem quer manter um relacionamento (da mesma forma que acontece com as mulheres). Lembremo-nos, que no fim, todos somos movidos, de alguma forma, por instintos, e o instinto reprodutivo masculino está muito vinculado ao coito e à necessidade dele ser o único copulador. Dessa forma, percebe-se que em boa parte, o grande preconceito nesse ponto é feminino-feminino.
Com relação às vestimentas, devemos lembrar que como seres sociais, devemos nos vestir ADEQUADAMENTE. Não creio que seja adequado irmos à igreja ou ao hospital de camisa regata, ou de biquini, pois essas vestimentas, de uma maneira bem direta, instigam a sexualidade, não sendo adequado para tais locais. De uma mesma forma, as pessoal são livres para se vestir de uma maneira adequada, respeitando as leis de nosso país.
Outro ponto a ser levantado é que IGUALDADE é algo muito relativo. Devemos lembrar que homens e mulheres são diferentes por natureza. Creio que saber respeitar as diferenças, tanto fisiológicas quanto psicológicas deveria ser o grande carro-chefe do manifesto. Está mais do que comprovado que as mulheres têm mais ligações sinápticas e neurônios que os homens, sendo que os homens não saem pedindo cotas por serem, teoricamente, “mais burros”. Claro que isso é um exemplo extremo, mas devemos respeitar e conviver com as diferenças, por isso questiono muito o quesito IGUALDADE da menira como foi colocada no manifesto.
A despeito disso, o termo IGUALDADE, deve ser MUITO DEBATIDO, quando tange a desigualdade de salários, de atribuições, de cargos importantes e de funções representativas para a sociedade. Nesse ponto, o manifesto foi muito pobre.
Logo, acho que esse manifesto acabou tendo mais um significado folclórico do que realmente prático. Ao postar-se uma foto de uma mulher com as mamas à mostra no Facebook, um bando de desorganizados se reuniu, com um bando de homens querendo ver mamas para um protesto. Acho que um debate profundo sobre temas realmente relevantes para a mulher dentro da sociedade sempre é válido, mas, sinceramente, esse manifesto foi de lugar alguns a lugar quase nenhum.

Grande abraço

OBS: desculpem erros de protuguês… não tive paciência para revisar o texto.


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